terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um domingo atípico

Sábado chegou a passar pela minha cabeça uma coisa que há anos eu não cogitava: a possibilidade de não ir ao jogo. Um amigo havia me convidado para almoçar na casa dele no domingo e seria normal continuar por lá e ver o jogo pela TV na comodidade do sofá. Tudo se encaminhava para esta situação, mas no domingo pela manhã meu irmão me ligou e com um poder de convencimento gigantesco, com menos de 5 palavras e em poucos segundos me convenceu e combinamos que ele iria comigo.

Estávamos neste nosso amigo após o almoço e saímos para o jogo às 15h20min. Pensamos: "Fu***, contra o Corínthians, faltando 40 minutos para começar o jogo, não chegaremos a tempo nem a pau", mas não contávamos com a estratégia do AVAÍ para diminuir as filas que é deixar os valores impraticáveis e impedir que a torcida compareça. Em 35 minutos estávamos dentro do estádio.

Primeiro tempo assisti no parapeito como de costume mesmo com aquela chuvinha que caía. Um jogo desanimador, o tome completamente dominado. No intervalo sentei ao lado de um amigo e estávamos desiludidos. Dado o desânimo, pela segunda vez me passou pela cabeça um pensamento incomum e comentei: "tá bom é pra ir pra casa agora no intervalo mesmo, do jeito que estamos jogando não vamos reagir".

E não é que o time veio completamente mudado para o segundo tempo, com muito mais gana e sangue nos olhos, logo empatou e virou o jogo. E depois ainda fomos brindados com um belo gol do Rafael Coelho no melhor estilo Roberto, e conseguimos segurar a pressão adversária no final o que nos rendeu uma excelente vitória.

Quero mandar um abraço para São Pedro que mandou aquela chuvinha que estávamos precisando para dar uma lavada e tirar a nhaca. Demos o primeiro passo, agora é manter a pegada e seguir pontuando para sair desta nóia de zona de rebaixamento.

Ah, e antes que eu esqueça, um abraço também para o fanfarrão do Leandro Castán, que sabe muito bem é atirar, e ele que arrume outro para pagar o pato.

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