Do jogo contra o Coritiba constatamos duas coisas: ainda falta muito para este time disputar bem uma Série A e a campanha de sócios foi um fracasso como já sabíamos.
Até que começamos bem o jogo contra o Coxa, o Caio deixou o Cristian com todas as condições de abrir o placar e este perdeu um gol que poderia mudar a história do jogo. Em seguida tomamos o gol e sentimos o golpe. O time se encolheu e o Coxa partiu pra cima abafando o nosso time. Nossa dupla de volantes, principalmente o Batista que é um cara mais experiente, estava irreconhecível e o adversário chegava e passava por eles com extrema facilidade. Ninguém pegava e eles ganhavam todas as segundas bolas.
No meio o Caio desapareceu e no ataque o Sávio ainda estava apagado. Outro que esteva abaixo da crítica foi o Patric que saiu no intervalo. Ao contrário do Fejaum, do De Virada, gostei da partida do Uendel. Ele não se omitiu e participou da maioria das ações do AVAÍ. Pra variar o setor que estava mais lúcido era a defesa com destaque mais uma vez para o Émerson Nunes mas mesmo assim bateram cabeça em algumas jogadas que não costumam acontecer.
No segundo tempo a entrada do Medina só provou que a imprensa tenta pintá-lo mais do que ele é. Não ganhou uma jogada do Triguinho e acrescentou muito pouco naquele setor. Roberto é outro que corre, corre, e quando pega um zagueiro um pouquinho melhor não sabe o que fazer e acaba perdendo a bola. Vandinho não apareceu tanto no jogo, mais por não ter um cara para colocá-lo em condições de marcar, mas quando teve chances incomodou bastante e fez um golaço. O Sávio que estava maio apagado, apareceu no segundo tempo chamando a responsabilidade para si e fazendo boas jogadas, inclusive num belo chute levou o azar de o goleiro defender e a bola pegar efeito para fora do gol.
No primeiro jogo que enfrentamos um adversário um pouco mais qualificado ficou evidente uma série de problemas. Era por isto que a torcida não estava satisfeita com o time pois sabia que o time estava vencendo neste nosso campeonato fraquíssimo mas que não teria consistência com adversário mais fortes. Precisamos urgentemente de mais um lateral esquerdo, um meio de criação e atacantes.
E o público? Num jogo decisivo de Copa do Brasil, contra um adversário qualificado, no campeonato que o AVAÍ apostava suas fichas, e tivemos um público ridículo de menos de 7 mil pessoas. Este jogo daria ao natural mais de 10 mil pessoas, mas ficou provado que a política de afastamento do torcedor menos favorecido financeiramente não funcionou. Perdemos torcedores que eram sócios há anos, não ganhamos praticamente nenhum com esta nova campanha e a renda com venda de ingressos é insignificante. Está na hora de a diretoria rever esta estratégia e possibilitar que a torcida volte à sua casa.
Este público de menos de 7 mil pessoas reflete o nosso atual quadro associativo. Por mais que a palavra oficial da diretoria seja que temos mais de 10 mil sócios, os sócios adimplentes não devem chegar a 7 mil já que em nenhum jogo até agora passamos deste número. Infelizmente se a diretoria não mudar sua posição teremos grandes jogos no Brasileirão com estádio vazio, ainda mais se o time não empolgar desde o início.
sexta-feira, 19 de março de 2010
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