Desde o início do ano passado que o AVAÍ deixou de ser o AVAÍ.
A diretoria pegou a cartilha PPP, procurou a parte que não deu certo (a parte final) e seguiu a risca. Primeiro se divorciando totalmente da torcida achando que o time daria conta sozinho, sem o apoio do torcedor para empurrar os jogadores. Aumentou o valor das mensalidades e ingressos e não deu bola pra reclamação do seu maior patrimônio. Depois começou a montar times medíocres mas sempre com o discurso arrogante de que o time era bom, era o melhor da história do clube, que buscariam uma vaga na Libertadores, enfim enxergando coisa que pessoas conscientes sabiam ser impossível.
E para finalizar tentaram reaver os valores colocados no clube fazendo desmanches em cima de desmanches e colocando a conta sempre nas costas da torcida.
É óbvio que isto não iria funcionar. Todos já conhecem esta história e imaginam como será o final.
Mas o pior é que agora até a torcida está copiando a parte ruim do rivel. Nunca fomos de humilhar nosso ídolos, vaiar o time, etc., mas este ano a torcida resolveu fazer tudo isto. Quando o Marquinhos ainda estava no AVAÍ a torcida o vaiou e correu com ele daqui, ontem as vaias surgiram novamente. Seria muito mais inteligente gritar o nome dele e cantar dizendo que ele é AVAIANO, como uma vez foi feito com o Adilson Heleno, que certamente desconcentraria ele e ele não jogaria o que jogou ontem. Conseguiram também queimar uma substituição nossa, vaiando o Batista e o tirando do jogo. Se ele não estava bem, tinha outros que estavam muito pior e continuaram em campo.
Não foi o torcedor que mudou, o torcedor que vaia sempre vaiou, o que só apoia sempre apoiou, acontece que o que sempre só apoiou está proibido de ir aos jogos por não ter como pagar. Ontem o único pessoal que apoiou o tempo todo foi a turma do setor H, o de vintinho. É este torcedor que temos que trazer de volta para Ressacada. Aquele que pegou chuva mas que não arredou o pé na Série B, que empurrou o time nas rodadas finais do ano passado, é deste torcedor que precisamos, antes que não dê mais tempo (se é que ainda dá).
Nenhum comentário:
Postar um comentário