sexta-feira, 26 de junho de 2009

Boa vontade

Sábado, quando estava indo para o jogo, ouvi uma entrevista do presidente Zunino na rádio.
Ele elogiava bastante o então prefeito em exercício João Batista pelo empenho naquela semana em resolver o problema do trânsito para o sul da Ilha.
Quem ouviu a entrevista notou a forma como ele elogiava o João Batista pela boa vontade dele e ficou subentendido que foi necessário o prefeito itinerante viajar e o vice assumir para que alguma coisa andasse. A idéia que tive foi que o prefeito itinerante não tem a mínima vontade política de resolver o problema, pensando apenas em mais obras (sabemos por quê) como a do Trevo da Seta simplesmente, que não resolveria o problema das filas para Ressacada.
Agora com a possível duplicação da Diomício Freitas é que realmente deve melhorar o trânsito, sem a necessidade de fechar pistas no sentido contrário.
Agora que o processo foi "startado" pelo vice-prefeito, espero que o prefeito não emperre novamente.
Você também ouviu a entrevista? Teve alguma interpretação diferente?

3 comentários:

Anônimo disse...

Porque ele faria isso? Acho que o vice não teria feito sem o consentimento dele, o projeto já existia e tinha que sair do papel. Apenas as coisas são difíceis no meio político e um prefeito não governa sozinho. Sabemos disso, ainda mais aqui em Florianópolis.

Abraços,
Seu Cunha

Unknown disse...

Só que antes de o prefeito itinerante ir para o exterior e deixar o vice no seu lugar, ninguém se mexia.
Pelo menos o João Batista foi pró-ativo e foi a Brasília requisitar o dinheiro pra obra, chamou o AVAÍ junto e parece que agora está se resolvendo.
O João Batista também é das barbies, mas pelo menos neste caso está olhando pela cidade e não contra o AVAÍ como vem fazendo o prefeito.
Saudações Azurras,
Sandro

Alexandre Carlos Aguiar disse...

O Sandro tem razão. No mundo político uma obra é moeda de troca numa campanha eleitoral. E uma obra como a do Sul da Ilha é extremamente importante.
É bom lembrar que o "prefeito que nunca viu baleias" é pré-candidato ao governo do Estado e uma obra dessas, se começasse agora, terminaria bem antes da temporada das eleições. Isso, para ele, não seria uma bom projeto pra obter votos.
"Ah, mas e o pessoal do Sul da Ilha?" perguntariam os incautos. E por acaso o povo tem alguma importância para os políticos? Se tivesse, esta obra já estaria pronta há muito tempo.