No segundo voltamos em cima, mas numa bobeira a bola tocou no braço do Ferdinando e o mala do Fred, que não tinha acertado nada até aquele momento, fez o gol de pênalti e ainda saiu debochando da torcida, mostrando o número da camisa como o Bebeto fez no clássico do Créu e que a CBF havia proibido. Logo na sequência, em outro vacilo, o mesmo Fred empatou e tornou a comemorar o gol da mesma forma debochada.
Aí o jogo ficou dramático, chegamos pouco ao ataque. O Silas tirou o Lima, Luiz Ricardo e Marcus Winícius e colocou William, Cristian e Caio respectivamente.
O time ganhou fôlego e disposição e voltou a pressionar. Foi aí que entrou a Camisa 12. A torcida empurrou o time como fazia no ano passado. A Ressacada voltou a ferver, todo mundo cantanto, empurrando o time.
O AVAÍ pressionava mas não conseguia chegar com eficiência. O jogo se aproximava do fim, uma parte da trorcida começou a deixar o estádio, mas os que ficaram continuaram empurrando.

Um tiro, um foguete teleguiado, e a bola entrou exatamente onde o goleiro não alcançaria.
Que golaço, que pintura. A bola ainda pegou efeito, me lembrou aquele gol do Adilson Heleno contra o Jec em 88, naquela cobrança de falta perfeita. Não foi do mesmo local, mas a distância foi mais ou menos aquela, e o destino foi o mesmo.
Eu já estava perto da saída, com o recém convertido Mateus. Quando a bola saiu do pé do Léo eu já gritei GOLAÇO. O jogo terminou mas não terminou a euforia, corremos para o carro e eu não conseguia parar de gritar e comemorar o GOLAÇO.
Uma partida memorável. Um gol pra entrar para história e para mostrar para o Brasil que o AVAÍ faz coisas e que não está na Série A só de passagem.
A Série A começou pra nós. Estamos apresentando um excelente futebol, a primeira vitória veio e abriu caminho para muitas outras.
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Foto "roubada" do Avaixonados
Um comentário:
Credo, agora abriu a porteira!! euheuhe abs!
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