quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A maldição do prata da casa

Tudo bem, tudo bem, também não morro de amores pelo Jandson e acho que temos no grupo jogadores com mais condições de estar no time titular do que ele, mas a marcação em cima do garoto está pesada.
Ele tem sérias dificuldades para dominar uma bola, não é lá um grande finalizador, mas neste último jogo ele não foi assim tão mal pra tanta marcação por parte da torcida, principalmente no primeiro tempo.
Ao chegar no estádio já fui abordado por um amigo reclamando do Jandson como titular. Falei que também achava que ele não deveria ser titular, sequer estar no banco. Começou o jogo e o Sávio o deixou na cara do gol, ele se atrapalhou e perdeu o gol. Todo mundo começou a reclamar. Mas o esforço dele é inegável. Brigava por todas as bolas por cima e por baixo, fez um gol e estava sempre se apresentando para o jogo, não foi o omisso. Mas bastou errar mais umas bolas no segundo tempo e a torcida voltou a vaiá-lo.
Como já falei, não sou fã do futebol dele e acho que ele não deveria estar no time titular, mas sei reconhecer o esforço do jogador e sua vontade de acertar. Aliás, achei que ele estava bem no primeiro tempo.
Mas isto não é de hoje. A torcida reclama que só são utilizados jogadores da parceria, que o AVAÍ ganha pouco com isto, mas quando tenta se dar uma sequência para um jogador da base, nos seus primeiro erros a torcida é implacável com eles. Foi assim com o Marquinhos Bike, com o Edilson (este sempre deu motivo para o pessoal pegar no pé), Rodrigo Galo, Fábio Fidélis, etc..
Todos sabemos que vaiar um jogador ou o time inteiro é prejudicial. Vamos deixar para reclamar ou até vaiar quando acabar o jogo, mas mesmo assim é bom ponderarmos se a vaia é justa e que estamos depreciando um patrimônio nosso que são os jogadores da base. Vaia? Não é comigo.

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