Entrevistas maldosas

Vi em alguns blogs comentários sobre uma entrevista do Roberto Alves com o Vergílio Elísio, da CBF, ontem, dizendo que o Marquinhos estava com conjuntivite e desta forma insinuando que ele não poderia jogar pois havia o risco de contaminar outros jogadores. O Vergílio Elísio disse que não havia nada no regulamento especificamente sobre este caso e que deixava por conta dos médicos Azurras. Isto é bem coisa do pessoal da cbn mesmo, de vez em quando eles trocam os pés pelas mãos e ficam induzindo árbitros e autoridades a nos prejudicar.

Lembro de outros dois casos semelhantes. Uma foi com o então repórter local Marco Aurélio Souza, que está na Sportv. Houve um lance polêmico no primeiro tempo e quando o árbitro voltava do intervalo ele foi entrevistá-lo e perguntou se ele já sabia que na TV tinha ficado claro que tinha sido pênalti contra o AVAÍ e o que ele achava disto, na clara intenção de que o árbitro compensasse. Ainda bem que está bem longe daqui.

A outra foi o Carlos Eduardo Lino. Na época que ele participava do Deboche Diário, entrevistavam o Márcio Resende de Freitas em janeiro mais ou menos. No ano anterior o AVAÍ havia feito um jogo de compadres com o Vila Nova pela última rodada antes do mata-mata da Série B, onde o AVAÍ se classificava e o Vila não caía. Ele perguntava insistentemente se não havia uma forma de punir os times que faziam este tipo de "acerto". O árbitro dizia que não teria como caracterizar e provar que houve qualquer coisa anormal a não ser que alguém admitisse. O Lino fez várias outras perguntas para tentar "cercar" o Márcio para que ele deixasse uma brecha para tentar fazer algo contra o AVAÍ.

Sem contar o famoso caso da fita na Copa João Havelange que partiu de alguém da imprensa ligado às barbies.

Depois não querem que a torcida do AVAÍ critique a imprensa, mas a maldade impera. Tudo com o intuito de prejudicar o AVAÍ. Acho que além de incomodarmos muita gente tem outros interesses no rolo.